Explore as principais notícias no nosso mais novo boletim de sustentabilidade

julho 20, 2022

Na última edição do nosso boletim de sustentabilidade, mergulhamos em tópicos críticos, desde Green IT até as novas regras introduzidas pela Securities and Exchange Commission. Descubra o que está por vir lendo as notícias abaixo! 

Tudo o que você precisa saber sobre o Destination Earth

O Destination Earth (DestinE) é a mais nova iniciativa da Comissão Europeia, focada no desenvolvimento de um modelo digital e global da Terra que monitora e prevê a interação entre os fenômenos naturais e as atividades humanas. Esse esforço combina sustentabilidade e tecnologia, pois tem como finalidade atingir os objetivos da transição gêmea, verde e digital. É também um elemento integral do Green Deal e da Estratégia Digital da Comissão Europeia.

O Green Deal é uma iniciativa para tornar a Europa o primeiro continente neutro em termos de clima por meio de vários objetivos, como atingir zero emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050 e implementar o crescimento econômico separado do uso de recursos. A Estratégia Digital da UE visa fortalecer sua independência digital e construir seus padrões, com foco em dados, tecnologia e infraestrutura.

DestinE se concentrará principalmente nos “efeitos das mudanças climáticas e eventos climáticos extremos, seu impacto socioeconômico e possíveis estratégias de adaptação e mitigação”. Os computadores HPC da Europa e a IA alimentarão o DestinE e ajudarão a se preparar para grandes desastres naturais, na adaptação às mudanças climáticas e também prever os impactos socioeconômicos. Para os usuários, incluindo especialistas não científicos, concederá acesso a fontes críticas de dados em toda a Europa e em grande parte do sistema terrestre.

O sistema DestinE terá tres componentes:

  • A plataforma de serviços principais: ferramentas, aplicativos e serviços de tomada de decisão baseados em evidências por meio de um sistema de computação baseado em nuvem.
  • The Data Lake: Uma integração dos recursos de dados europeus já existentes.
  • The Digital Twins: Réplicas digitais dos sistemas complexos da Terra.

É possível construir cidades com baixa emissão de carbono?

Os arranha-céus podem não ser a resposta, de acordo com um novo estudo. Segundo um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) das Nações Unidas, devemos começar a considerar a forma como construímos as novas cidades; isso inclui a construção dos arranha-céus, uma vez que estes influenciam diretamente sobre o fenômeno “ilha de calor urbana”. “Edifícios altos colocados próximos tendem a reter o calor e reduzir a ventilação natural”.

Ser mais amigos do clima significa concentrar-se na construção de edifícios baixos. Paris é um exemplo, pois a maioria dos edifícios tem no máximo dez andares. Esse tipo de desenho e planejamento urbano pode levar à diminuição dos níveis de carbono. 

Um alerta na sexta avaliação do IPCC sobre as mudanças climáticas

A sexta avaliação do IPCC destaca a importância da “rápida e profunda” redução das emissões em todas as indústrias para atingir o limite do aquecimento global de 1,5°C ou 2°C. O relatório destaca como são necessárias ações mais decisivas em relação às mudanças climáticas, à medida que as emissões continuam a aumentar, apesar dos esforços feitos. Sem essas ações, não será viável permanecer abaixo de 1,5°C.

Ações específicas nos ajudarão a alcançá-lo, visando “reduções substanciais no uso de combustíveis fósseis, eficiência energética, eletrificação, a rápida adoção de fontes de energia de baixa emissão – particularmente renováveis – e transportadores de energia alternativos, como o hidrogênio”.

O relatório acrescenta que será necessário chegar a uma remoção de Dióxido de Carbono (CDR), incluindo pela primeira vez a menção de dietas e padrões de consumo do “lado demandante”.

Top 3 deste mês a seguir

  • Elisa Diaz-Martínez

Como executiva internacional com vasta experiência em Relações Públicas  e Governamentais, ela constrói uma reputação corporativa e estratégias que geram impacto  em toda a Europa e América do Norte.

  • Emily Kirsch

Fundadora e sócio-gerente da Powerhouse Ventures & Fundadora e CEO da Powerhouse, ela tem um profundo compromisso de causar o impacto positivo mais significativo possível.

  • Madison Freeman

Associada na pesquisa e estratégia na Energy Impact Partners focado em tecnologias emergentes de descarbonização e como escalá-las para resolver os desafios climáticos.

Confira o restante de nosso boletim informativo com um infográfico destacando como as mudanças climáticas custam vidas e dinheiro, por que o risco climático não é o único risco ambiental que as empresas devem divulgar e a última discussão de Elena Morettini sobre Green IT.

 

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