O setor bancário sempre lidou com dados. A diferença agora é o que se espera deles.
Com clientes mais digitais, regulações mais rígidas e operações mais complexas, os bancos precisam transformar grandes volumes de informação em decisões rápidas, seguras e conectadas com a realidade do negócio.
É aí que entra a consultoria empresarial: como uma parceira estratégica na criação de soluções baseadas em dados.
Mais do que gerar relatórios, uma consultoria eficaz ajuda a identificar padrões, antecipar riscos e propor melhorias com base em análises concretas.
De acordo com a McKinsey, instituições financeiras que adotam inteligência de dados nas decisões estratégicas crescem até 85% mais rápido do que as que ainda operam com modelos tradicionais.
Modelos preditivos e o comportamento dos clientes
Uma das frentes mais valorizadas pela consultoria empresarial e financeira é o uso de modelos preditivos.
Essas ferramentas permitem que os bancos deixem de agir apenas de forma reativa, passando a antecipar comportamentos de clientes e movimentos do mercado.
Ao analisar padrões de transações, histórico de crédito, interações com canais digitais e outros indicadores, os modelos conseguem prever desde a probabilidade de inadimplência até a propensão à contratação de produtos específicos, como seguros ou investimentos.
Segundo a pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2023, 87% dos bancos brasileiros já usam análise de dados e inteligência artificial para personalizar a experiência do cliente.
Isso mostra que a personalização deixou de ser tendência e passou a ser pilar estratégico para instituições que querem se manter competitivas.
Machine learning aplicado aos dados bancários
Outro pilar relevante é a aplicação de machine learning para gerar valor a partir dos dados bancários. Essa tecnologia permite criar análises muito mais precisas e automatizadas, acelerando processos internos e oferecendo respostas personalizadas ao cliente final.
Na prática, o machine learning pode:
- Classificar clientes com base em perfis de risco.
- Detectar fraudes em tempo real.
- Otimizar limites de crédito de forma dinâmica.
- Automatizar recomendações de produtos e serviços.
Ao combinar esses recursos com o conhecimento estratégico oferecido por uma consultoria empresarial, os bancos conseguem não só melhorar a performance operacional, mas também impulsionar a inovação de forma contínua.
Dados como instrumento de decisão — não de confusão
Ter dados não é mais o problema. O desafio está em integrá-los, interpretá-los corretamente e garantir que eles estejam disponíveis para as pessoas certas, no momento certo. Muitas instituições ainda enfrentam dificuldades nesse ponto — seja pela fragmentação de sistemas legados, seja pela ausência de uma cultura orientada por dados.
É nesse contexto que a consultoria empresarial faz a diferença. Ela atua conectando silos de informação, estabelecendo regras claras de governança, propondo indicadores úteis para o negócio e apoiando o time interno no uso efetivo dos dados no dia a dia.
Segundo a pesquisa Digital Banking Maturity 2022, realizada pelo Instituto Locomotiva, apenas 39% das instituições financeiras no Brasil afirmam ter uma estratégia madura de dados.
Segurança e responsabilidade no uso dos dados
Analisar dados bancários exige mais do que tecnologia. Também exige responsabilidade. A segurança da informação e o compliance regulatório são condições obrigatórias em qualquer estratégia.
Com a evolução das legislações — como a LGPD no Brasil —, o papel da consultoria inclui garantir que as boas práticas de privacidade estejam incorporadas desde o início dos projetos. Isso abrange desde a anonimização dos dados até a definição de acessos e fluxos de governança.
Não basta usar os dados: é preciso proteger a confiança de quem os fornece.
Da eficiência à inovação: a contribuição da consultoria empresarial
O impacto da consultoria empresarial pode ser percebido em diferentes frentes. No curto prazo, ela melhora a eficiência. No médio prazo, permite ganhos em escala. E, no longo prazo, viabiliza a inovação com base em decisões cada vez mais inteligentes.
Entre os benefícios mais frequentes estão:
- Redução do tempo de resposta a clientes.
- Melhoria nas taxas de conversão de produtos financeiros.
- Diminuição de custos com retrabalho e processamento manual.
- Agilidade na identificação de riscos e oportunidades.
- Apoio na definição de indicadores estratégicos de performance.
Cada um desses ganhos depende de um processo estruturado.
Isso envolve a leitura correta dos dados, a validação constante de hipóteses e a criação de mecanismos para que as decisões não fiquem apenas nos relatórios — mas cheguem ao campo prático, com impacto real no negócio.
Consultoria empresarial que se adapta ao contexto
Nem toda instituição está no mesmo estágio. Enquanto algumas já operam com times internos de dados bem estruturados, outras ainda estão dando os primeiros passos na digitalização.
Na Globant, trabalhamos com instituições financeiras líderes para transformar desafios complexos em soluções que combinam estratégia, dados e tecnologia.
Atuamos de forma colaborativa, com foco em impacto real e escalável.
Apoiamos nossos parceiros na modernização de sistemas legados, sempre com foco em segurança e escalabilidade.
Aplicamos inteligência artificial generativa para qualificar decisões de negócio e criamos experiências hiperpersonalizadas a partir do uso inteligente de dados reais.
Também integramos ambientes de forma interoperável e em conformidade com regulações, fortalecendo a confiança digital com arquiteturas baseadas em Zero Trust.
Já colaboramos com empresas como Itaú, Nera, Mach, Interbank e Santander, entre outros players do setor financeiro.
Esses projetos refletem nosso compromisso com inovação contínua, excelência técnica e foco nas necessidades reais de cada organização.
Quer entender como podemos apoiar sua jornada de transformação digital? Vamos conversar.
