O setor aéreo está passando por uma das mudanças mais fundamentais das últimas décadas. No recente evento T2RL Engage 2025, no Reino Unido, líderes, inovadores e fornecedores de tecnologia se reuniram para discutir o desafio mais urgente do setor: como modernizar o varejo aéreo mantendo os clientes no centro. Dos obstáculos à adoção da IA à promessa das arquiteturas modulares, as conversas no T2RL revelaram que a transformação se tornou essencial.
Desde 2005, a T2RL tem desempenhado um papel fundamental em ajudar as companhias aéreas a tomar decisões informadas sobre tecnologias complexas, abrangendo gestão de receitas, fidelidade, comércio eletrônico e gestão de pedidos, tornando este evento um espaço crucial para traçar o futuro do varejo de viagens. Aqui estão os insights imperdíveis do evento.
1.Experiência do cliente: ainda o Santo Graal
“O cliente é rei” é uma frase que todos nós já ouvimos, mas oferecer uma experiência de viagem verdadeiramente excepcional e personalizada continua sendo algo difícil de alcançar. As companhias aéreas ainda estão envolvidas em ecossistemas tecnológicos complexos e obsoletos, sobrecarregadas por restrições regulatórias e comerciais.
É por isso que as companhias aéreas precisam simplificar suas operações. Arquiteturas modulares e orientadas a pedidos, que permitem que os sistemas de TI respondam rapidamente às necessidades em constante evolução dos viajantes, são cruciais, e a tecnologia, mais do que um recurso isolado, deve ser o facilitador geral. Alcançar experiências eficazes de ponta a ponta significa alcançar a orquestração em todo o ecossistema, que inclui companhias aéreas, aeroportos, reguladores e parceiros. Até que essas partes móveis funcionem em perfeita harmonia, a lacuna entre as expectativas e a realidade persistirá.
2.O varejo aéreo passou de “se” para “quando”
O que antes parecia uma tendência emergente agora é uma necessidade estratégica. O varejo na aviação passou do “se” para o “quando”. Graças às companhias aéreas pioneiras e aos ecossistemas de parceiros, serviço e entrega baseados em ofertas e pedidos (OOSD) ganhou um impulso inegável, aproximando-se cada vez mais de se tornar uma realidade.
Embora não exista um manual universal, o setor agora tem metas de referência e caminhos de transição claros. A prioridade está em capturar valor inicial enquanto se constrói uma transformação de longo prazo, tornando o caso de negócios positivo desde o primeiro dia.
3.Inteligência artificial: cheia de potencial, aguardando expansão
A inteligência artificial continua dominando as conversas, com as companhias aéreas ansiosas para explorar seu potencial de personalização e eficiência operacional. Os primeiros casos de uso são promissores, mas a expansão da IA continua sendo um obstáculo. Problemas com a qualidade, disponibilidade e padronização dos dados significam que o que funciona para uma companhia aérea pode não funcionar para outra.
Ainda assim, a oportunidade é enorme. Ao aproveitar os Agentes de IA e os ecossistemas de dados de alta qualidade, as companhias aéreas podem oferecer viagens verdadeiramente personalizadas aos passageiros, desde serviços preditivos até ofertas hiper direcionadas, ao mesmo tempo em que descobrem novas eficiências operacionais em toda a cadeia de valor.
4.Simplificação: a pedra angular da transformação
A mudança tecnológica sem mudança nos processos é uma oportunidade perdida. Na T2RL, os líderes do setor enfatizaram que a simplificação deve estar no centro de toda jornada de transformação. Sem alinhar as estratégias comerciais, operacionais e tecnológicas, as companhias aéreas correm o risco de pouco mais do que um exercício caro de reformulação da plataforma e sacrificam a oportunidade de obter o máximo ROI nos estágios iniciais.
Para liberar o valor do OOSD e da IA, é preciso mais do que novas plataformas; são necessários processos mais enxutos e uma colaboração mais inteligente. Só assim as companhias aéreas poderão passar de atualizações incrementais para um impacto duradouro.
Em conclusão, o caminho a seguir é claro, mas não fácil
As conversas na T2RL deixaram uma coisa clara: o varejo aéreo não é mais uma meta distante; ele já está se concretizando. A transformação não será linear, nem será uniforme em todas as empresas. Mas aqueles que simplificam com propósito, escalam a IA com sabedoria e projetam cada etapa em torno do viajante definirão o ritmo para a próxima era das companhias aéreas.
No Airlines AI Studio da Globant, acreditamos que o futuro do varejo de viagens será construído com base na adaptabilidade, tecnologia inteligente e experiências perfeitas para o cliente. A jornada já começou. Você está pronto para decolar?
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