A raiz da mudança está naquilo que acontece em nosso ambiente mais próximo. O desejo de agir diante daquilo que consideramos injustiças nos inspira a seguir em frente e tomar medidas plausíveis para ajudar a fazer do mundo um lugar melhor. Vale a pena tentar, não?
No setor da tecnologia, enfrentamos um obstáculo que permeia todos os aspectos da vida profissional: embora tenha sido o setor que mais cresce, somente 24% das mulheres ocupam posições de liderança. A sub-representação das mulheres em espaços de trabalho importantes não apenas denota uma falha em termos de compromisso para com a paridade no setor, mas também nos impede de ter pontos de vista diversos em áreas de interesse diferentes. Dar oportunidades para fins de visibilidade nesse contexto é crucial para abordar a desigualdade em posições de liderança e dar continuidade a iniciativas de impacto.
É por isso que o prêmio Women That Build Awards da Globant foi desenvolvido, proporcionando um local de representação e reconhecimento para mulheres na tecnologia que estejam brilhando nas carreiras e buscam criar incansavelmente espaços para melhorar a vida das pessoas. Este ano marca a quinta edição global do prêmio, e a comemoração é a renovação de nosso compromisso para com a construção de um setor de mais igualdade.
No ano passado, tivemos vencedoras extraordinárias exemplificando essa visão. Jaloree Lantigua e Jennifer Samaniego são duas mulheres bem-sucedidas que receberam os títulos globais de estrela em ascensão e líder inspiradora, respectivamente, pelo trabalho árduo no fomento da inclusão no setor.
Jaloree Lantigua, a estrela em ascensão de 2023
Fonoaudióloga formada, desenvolvedora de videogames e instrutora de tecnologia, Jaloree encontrou sua paixão ao ajudar pessoas com necessidades especiais a se interessarem por tecnologia por meio da educação. Ela identificou uma lacuna educacional que afetava milhões de norte-americanas. Ela criou a STREAM Technologies, um centro de VR (Virtual Reality, realidade virtual) e educativo de e-sports para uma diversidade de alunos que promove a importância da educação STEM. Jaloree contratou alunos com necessidades especiais para fazer parte da equipe; atualmente, as mulheres ocupam 75% das vagas.
O enfoque do STREAM está em não apenas memorizar fatos. Em vez disso, trata-se de permitir aos alunos pensar de maneira criativa, ler e escrever, além de experimentar e criar coisas por conta própria. Quando têm a oportunidade de demonstrar a criatividade, eles podem usar o conhecimento e as habilidades que têm para dar vida à imaginação e às ideias originais. “Oferecendo um programa educacional estruturado, de alta qualidade, tenho certeza de que, com minha visão e minha equipe, estamos revolucionando o panorama da educação, preparando a próxima geração de engenheiros, empresários e inovadores para uma força de trabalho competitiva, tudo isso removendo as barreiras e as limitações que estiveram, tradicionalmente, impedindo o progresso desses alunos”, comenta Jaloree.
Atualmente, o STREAM é credenciado internacionalmente, e a sede dele está em San Juan, Porto Rico, oferecendo cursos em robótica, desenvolvimento de videogames e realidade virtual para alunos da educação especial, tradicional e com superdotação.
Jennifer Samaniego, líder inspiradora de 2023
Jennifer encontrou inspiração nas mulheres ao redor dela, que a convenceram a não abandonar os estudos e, em troca, retribuiu muito para a comunidade. Depois de se tornar profissional em Sistemas de Informação e mestre em Ciências de Dados, Jennifer se apaixonou por tecnologias imersivas e pela implementação delas em disciplinas diferentes, principalmente na educação. Foi isso que a motivou a se tornar uma analista em inovação educacional pela Universidad Técnica Particular de Loja, onde desenvolveu o Virtopsia. Esse projeto de realidade aumentada impactou os alunos em modo aberto do programa de Direito e conquistou o primeiro lugar do Global Online Laboratory Consortium da Universidade de Geórgia, Atlanta, EUA.
Como líder, ela faz parte da equipe fundadora da rede de aprendizado imersivo RAIN do Equador, da qual é diretora-adjunta, e comanda o projeto XR Mujeres, que pretende empoderar garotas e adolescentes quanto ao uso e à criação de tecnologias imersivas: “Quero continuar inspirando mais mulheres e garotas a seguir sonhos neste campo incrível. Juntas, podemos conseguir muito mais”, ela diz.
Além disso, Jennifer liderou a organização do evento Virtual Reality Day na primeira edição no Equador e foi indicada para comandar uma rede de aprendizado imersivo no Equador, conquistando a adesão de onze instituições educacionais como membros. Em 2023, a rede de aprendizado imersivo foi reconhecida como uma das comunidades com o maior impacto significativo na implementação de tecnologias imersivas da América Latina e do Caribe no desafio Metaverse Community Challenge organizado pela BID Lab e pela Meta, quando Jennifer foi escolhida para participar de uma residência nos escritórios de São Paulo, no Brasil.
E é aí onde você entra.
Desde 2020, o prêmio Women That Build Awards tem oferecido visibilidade global, educação, reconhecimento e oportunidades de networking para essas profissionais que se destacam na criação de um setor mais inclusivo. Neste ano, temos o apoio de organizações como AWS, CoachHub, Kantar, NYSE e Udemy, dentre outras, graças às quais conseguimos mais alcance e suporte para essa iniciativa.
Agora cabe a você amplificar as vozes de mulheres na tecnologia em três novas categorias: executiva de tecnologia, empreendedora de tecnologia e líder em tecnologia. Então, sempre que identificar uma executiva de tecnologia que inspire outras pessoas pela liderança, uma empreendedora de tecnologia que use as tecnologias mais recentes para melhorar o mundo ou uma líder em tecnologia que abrace com entusiasmo tecnologias de ponta, está em suas mãos empoderá-las enquanto continuam gerando a mudança.
Sua ação é crucial para avanço, indicando as próximas do prêmio Women That Build agora mesmo!