Assim foi a segunda edição dos Cafés de Sustentabilidade da Globant e da SERES

agosto 2, 2022

O que as empresas podem fazer pelo planeta? A Globant comemora a segunda edição desse encontro com o apoio da Fundação SERES e a participação de alguns dos líderes mais relevantes em termos de sustentabilidade

Pela segunda vez consecutiva, a Globant encerra o mês com um evento exclusivo que reúne os responsáveis pela  sustentabilidade de algumas das organizações mais importantes que atuam na Espanha. O objetivo do evento é compartilhar as estratégias dessas empresas para fazer parte da inovação a favor do meio ambiente e da sociedade. Esses encontros acontecem com a colaboração da Fundação SERES, cujo objetivo é impulsionar estratégias empresariais que contribuam para a transformação social.

Na quinta-feira passada, 31 de março, a Globant realizou a segunda edição dos Cafés de Sustentabilidade da SERES . Compareceram ao evento Carmen Ferreró, responsável pela sustentabilidade do Banco ING; Natalia Basterrechea, diretora de relações externas do British American Tobacco Iberia; Elena Díaz-Alejo, gerente de cidadania corporativa e Relações Públicas  da Samsung e Elena Morettini, diretora do Business Sustainable Studio da Globant. O debate foi moderado por Lucila García, subdiretora geral da Fundação SERES.

Para dar início ao debate, as assistentes falaram sobre os benefícios que suas funções oferecem para as respectivas empresas, ressaltando que esse tipo de perfil é necessário para visualizar e introduzir esse campo na agenda corporativa.  Independentemente do setor ou da indústria, a sustentabilidade é uma tarefa e um benefício compartilhado em todo o entorno corporativo.  

“Em 2022, a sustentabilidade passou a ser parte integrante da estratégia corporativa”, disse Carmen Ferreró, responsável por sustentabilidade da ING. As participantes concordam que a sustentabilidade engloba cada vez mais focos, de modo que passamos a falar sobre RSC (responsabilidade social corporativa) ao mencionar ações de ESG (meio ambiente, social e governança), que marcam a obrigação das empresas para com a sociedade. 

No caso do British American Tobacco, por exemplo, a diretora de relações externas, Natalia Basterrechea, nos explicou que, desde que o BAT lançou o programa Better Tomorrow, que vai além da sustentabilidade propriamente dita para entrar na área da saúde com tudo, a empresa acrescentou a letra H à sigla ESG. O programa oferece para as pessoas alternativas para os cigarros tradicionais com produtos que melhorem o impacto na saúde. “No entanto, leva muito tempo para as empresas entenderem que o compromisso não é apenas uma tarefa a ser cumprida, mas algo muito maior”, explicou Natalia.

Por outro lado, a Samsung conta com vários projetos, como as oficinas de formação e educação em diversas matérias. Mesmo assim, a empresa luta a favor do meio ambiente com a produção de dispositivos a partir de materiais recicláveis. “Com relação ao meio ambiente, lançamos um projeto chamado Galaxy for the Planet, que garante que 20% de nossos produtos são feitos com materiais recicláveis”, afirmou a gerente de cidadania corporativa e Relações Públicas  da Samsung, Elena Díaz-Alejo. Além disso, Díaz-Alejo comentou que 92% dos consumidores estariam dispostos a pagar um pouco mais por produtos éticos ou sustentáveis. 

Sendo evidente a necessidade de falar sobre ESG, introduzindo a “conformidade de governança“, assim como afirmava Elena Morettini, entra em cena o debate sobre o papel da tecnologia nesses processos de inovação. 

Aqui entra em jogo a necessidade dos dados como parte do processo de tomada de decisões e avaliação do impacto. No caso da ING, a tecnologia é utilizada como parte do programa  “Sustainability by numbers“, com o qual, graças ao uso de dados, os bancos ajudam a equilibrar o consumo energético, além de economizar nos custos, segundo Carmen Ferreró.

“Tudo isso permite que empresas tecnológicas como a Globant usem ferramentas para se transformar em defensores da “transição verde”, criando um programa completo e muitas mentes pensantes a favor da mudança”, declarou Elena Morettini. “A concorrência já não é entre empresas, mas com sua própria versão, sendo cada vez mais ambiciosos”.

Está claro onde  queremos e devemos chegar, mas a pergunta é: como? “Estamos em um momento que em que já não vale o que fazíamos ontem”, explica Elena Díaz-Alejo, “temos que estar dispostos para continuar aprendendo durante a vida toda, formando talentos também”. Todo esse processo e anos de transição terão um custo, conforme afirma o responsável pela  sustentabilidade da ING, pelo que será necessário impulsionar o financiamento, sendo este um dos compromissos do setor bancário. 

A transmissão dessas iniciativas é fundamental para sua realização e, daí, vemos a importância de eventos como este, no qual são compartilhadas várias opiniões e estratégias para abordar um tema de interesse comum. “Muitas vezes, as empresas ficam concentradas em nosso setor e em nossa casa”, afirma Natalia Basterrechea, “mas logo notamos que existem muitos problemas comuns e que precisamos compartilhá-los em encontros como este”. 

Felizmente, muitas empresas se deram conta do potencial das ferramentas digitais para fazer a verdadeira mudança em termos sociais e sustentáveis. Na Globant, contamos com nosso boletim informativo onde abordamos diversos temas da economia sustentável e sua convergência com a digitalização. Se quiser se manter atualizado sobre temas de sustentabilidade, registre-se aqui.

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